Abordagem endoscópica de adenomas duodenaisna Polipose Adenomatosa Familiar: um coorteretrospetivoIntrodução: APoliposeAdenomatosa Familiar é uma condição hereditária causada pela mutação no gene APC.Com medidas de rastreio de cancro do cólon(o mais frequente), os adenomas do duodeno, que ocorrem em mais de 90% dos casos, tornam-se a principalcausa de morbi/mortalidade.Quando os adenomas têm mais de 10mm, são removidos endoscopicamente,para reduzir o risco de cancro.Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da excisãoendoscópica de adenomas duodenais.Métodos: Incluídos todos os doentes com PAF submetidos a terapêutica endoscópica de adenomas duodenais ≥10 mm entre janeiro/2010-fevereiro/2021. Resultados: Em 151 famílias com PAF, incluídos 22 doentes (50lesões).Em 54.5% dos casos,foi necessária uma nova endoscopia terapêutica. Dimensão mediana do maior adenoma: 15 mm. Em dois casos, a resseção endoscópica foiincompleta (fibrose em local de resseção prévia:1; posicionamento:1). Complicações em 6.3% das lesões ressecadas (4 doentes), a maioria ligeiras(um casocomnecessidade de cirurgia) e após ampulectomia (adenomas localizados sobre a papila de Vater).Nenhum doente apresentava adenocarcinoma. Um doente com muitos adenomas duodenais (doença Spigelman IV),não controlável endoscopicamente,realizou duodenopancreatectomia (sem cancro). Conclusão: A vigilância e tratamentoendoscópicos de adenomas duodenais em doentes comPAF revelaram-se seguros e eficazes na prevenção de cancroduodenal.
Abordagem endoscópica de adenomas duodenaisna Polipose Adenomatosa Familiar: um coorteretrospetivoIntrodução: APoliposeAdenomatosa Familiar é uma condição hereditária causada pela mutação no gene APC.Com medidas de rastreio de cancro do cólon(o mais frequente), os adenomas do duodeno, que ocorrem em mais de 90% dos casos, tornam-se a principalcausa de morbi/mortalidade.Quando os adenomas têm mais de 10mm, são removidos endoscopicamente,para reduzir o risco de cancro.Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da excisãoendoscópica de adenomas duodenais.Métodos: Incluídos todos os doentes com PAF submetidos a terapêutica endoscópica de adenomas duodenais ≥10 mm entre janeiro/2010-fevereiro/2021. Resultados: Em 151 famílias com PAF, incluídos 22 doentes (50lesões).Em 54.5% dos casos,foi necessária uma nova endoscopia terapêutica. Dimensão mediana do maior adenoma: 15 mm. Em dois casos, a resseção endoscópica foiincompleta (fibrose em local de resseção prévia:1; posicionamento:1). Complicações em 6.3% das lesões ressecadas (4 doentes), a maioria ligeiras(um casocomnecessidade de cirurgia) e após ampulectomia (adenomas localizados sobre a papila de Vater).Nenhum doente apresentava adenocarcinoma. Um doente com muitos adenomas duodenais (doença Spigelman IV),não controlável endoscopicamente,realizou duodenopancreatectomia (sem cancro). Conclusão: A vigilância e tratamentoendoscópicos de adenomas duodenais em doentes comPAF revelaram-se seguros e eficazes na prevenção de cancroduodenal.