O cancro colorretal é o 3.º cancro mais frequente a nível mundial tanto nos homens como nas mulheres. 

Na grande maioria, este tipo de neoplasia é diagnosticada em estadios localizados, permitindo um tratamento curativo. Após o seu tratamento, até metade dos doentes tem diagnóstico de recidiva, pelo que é necessária uma vigilância intensiva para que este diagnóstico seja o mais precoce possível. 

Pelo facto de ser um número considerável de doentes, esta vigilância acarreta uma carga assistencial importante, tanto em termos de consulta como de exames complementares de diagnóstico. 

O presente estudo permitiu demonstrar que os doentes com diagnóstico em estadios iniciais e sem fatores de mau prognóstico têm um risco de recidiva consideravelmente menor, e que esta recidiva ocorre maioritariamente nos primeiros três anos. 

Desta forma, pretende-se reduzir o tempo de vigilância hospitalar nestes doentes em específico. Esta alteração necessita de articulação com os Cuidados de Saúde Primários para que não haja perda de seguimento após a alta hospitalar. Pretende-se também reduzir a frequência da vigilância, mas para o podermos fazer da forma mais segura, são necessários mais estudos.

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